31.1.17

Tertúlia . 4 de fevereiro de 2017 . 21h00




A sessão começará com a apresentação do documentário "O Império e os Românticos armados", uma produção Panavídeo, com a duração de cerca de 50 minutos.

Entre os inimigos de Salazar que lutaram de armas na mão contra o Estado Novo destacam-se dois homens: Camilo Mortágua e Hermínio da Palma Inácio – os últimos revolucionários românticos. A eles se devem os golpes mais espectaculares que abalaram a ditadura. Mas a história da acção directa contra o regime há-de reservar a Camilo Mortágua um capítulo muito especial, pela sua perseverança na luta, ao longo de mais de vinte anos, iniciada, em Janeiro de 1961, com a participação na Operação Dulcineia, comandada pelo capitão Henrique Galvão – o desvio do paquete português «Santa Maria» – e prosseguida com o assalto ao avião da TAP, em Marrocos, no mesmo ano, e com a LUAR, de que foi um dos fundadores, até ao 25 Abril. Nos últimos anos trabalhou na concepção e implementação de programas e projectos de desenvolvimento local, assim como na mobilização de pessoas e grupos socialmente desprotegidos e na animação e organização de comunidades em risco de exclusão. Foi Presidente da DELOS Constellation, Association International pour le Développement Local Soutenable (1994-2002) e co-fundador e primeiro Presidente da ACVER, Associação Internacional para o Desenvolvimento e Cooperação de Comunidades Rurais. Presidente da APURE, Associação para as Universidades Rurais Europeias. Grande Oficial da Ordem da Liberdade da República Portuguesa. Publicou, sempre com a Esfera do Caos, Andanças para a Liberdade- Volume I: 1934-1961 (2009), Tem coisas, ti Manel, tem coisas, tem coisas más de entender… Mandaram fazer a açorda, e agora na a querem comer! (2010), Andanças para a Liberdade - Volume II: 1961-1974 (2013) e Andanças para a Liberdade – Volume III (2016).



Org: Associação José Afonso—Núcleo de Tavira