“O jogo do mundo: Rayuela”
de Júlio Cortázar
Júlio Cortázar é inovador e original. A Rayuela, que confere o título a este livro, é o jogo da macaca, e tal como no jogo a trama faz-nos saltar de história em história, estando elas todas ligadas. Paris 1950, junta um grupo de artistas e pensadores de diversas origens que se reúnem numa tertúlia onde se discutem pintura, filosofia, música e literatura. Há um romance, com tensão psicológica e alguma diversão. Livro intenso.
“A publicação de Rayuela - O jogo do mundo, em 1963 foi uma verdadeira revolução no romance mundial: pela primeira vez, um escritor levava até às últimas consequências a vontade de transgredir a ordem tradicional de uma história e a linguagem usada para a contar. O resultado é este livro único, cheio de humor, de risco e de uma originalidade sem precedentes.
Considerado o romance que melhor retrata as inquietudes e melhor resume o século xx na visão latino-americana do mundo, desde a sua publicação, gerações de escritores são, de uma maneira ou de outra, devedoras de O jogo do mundo.” – Cavalo de Ferro, 2009
