Lucia Berlin

Lucia Berlin nasceu em 1936, no Alasca. Publicou os seus primeiros contos aos 24 anos em várias publicações, incluindo The Noble Savage, revista literária dirigida pelo escritor Saul Bellow.
Lucia Berlin nasceu em 1936, no Alasca. Publicou os seus primeiros contos aos 24 anos em várias publicações, incluindo The Noble Savage, revista literária dirigida pelo escritor Saul Bellow.
Escreveu de forma esporádica até à década de oitenta, altura em que decidiu publicar o primeiro livro de contos, Angels Laundromat.
As suas histórias estão intimamente ligadas às suas próprias recordações: a infância em comunidades mineiras do interior do continente americano, a adolescência sofisticada em Santiago do Chile, a mudança constante de casa, os três casamentos falhados, o alcoolismo, ou os variadíssimos empregos que teve para criar os quatro filhos: enfermeira, telefonista, mulher de limpeza e professora de escrita criativa. Na década de 90, foi promovida a professora associada da Universidade de Colorado Boulder.
Morreu em 2004 no dia do seu aniversário, na Califórnia, para onde se mudara poucos anos antes para viver perto dos filhos. Ao longo da vida, Lucia Berlin publicou seis livros de contos. Na Alfaguara estão publicados Manual para Mulheres de Limpeza (2016) e Anoitecer no Paraíso (2018).
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Nasceu em Juiz de Fora (Minas Gerais), no Brasil, a 11 de maio de 1925. É um dos mais prestigiados escritores brasileiros contemporâneos e um dos expoentes máximos da literatura de língua portuguesa.
Traduzido em todo o mundo, foi galardoado com seis prémios Jabuti e, pelo conjunto da sua obra, com o Prémio Camões em 2003. Em 2015, recebeu o Prémio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras (ABL).
É autor de uma vasta obra narrativa, contista e romancista, que tem vindo a ser publicada em Portugal, desde 2010, pela Sextante Editora.
Os romances Agosto e A Grande Arte são duas das suas obras incontornáveis, exemplos máximos da sua escrita sóbria e de um realismo «duro» que fez escola na literatura brasileira: «todas as palavras devem ser usadas», disse uma vez numa entrevista.
A Carne Crua — uma coleção de 26 contos inéditos, lançada em Portugal há precisamente um ano —, que viria a ser a sua derradeira criação, juntam-se atualmente no catálogo da Sextante os romances O Seminarista, Buffo & Spallanzani (Prémio Literário Casino da Póvoa do Correntes d’Escritas), A Grande Arte, Agosto e O Selvagem da Ópera, os livros de contos Calibre 22, Axilas & Outras Histórias Indecorosas, Histórias Curtas e Amálgama, e a autobiografia de infância intitulada José.
Rubem Fonseca faleceu no Rio de Janeiro a 15 de abril de 2020, vítima de um enfarte do miocárdio. Após a sua morte foi editado O Doente Molière.
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Miguel Sousa Tavares nasceu no Porto. Depois de se ter licenciado em Direito, exerceu advocacia durante 12 anos, atividade da qual abdicou para se dedicar em exclusivo ao jornalismo, uma paixão que lhe tem valido diversos prémios.
Estreou-se na televisão em 1978, na RTP, onde foi o rosto do programa de entrevistas Face a Face, a sua primeira experiência como apresentador. Nos anos 90 ingressa na SIC, canal onde conduziu programas como Crossfire, 20 Anos 20 Nomes e Terça à Noite.
Já no final da década transfere-se para a TVI e assina formatos como Em Legítima Defesa e Jornal Nacional, aqui como comentador fixo semanal.
Em 1989, foi um dos fundadores da revista Grande Reportagem, publicação da qual se tornou diretor no ano seguinte, um cargo que ocuparia durante 10 anos.
Para além da experiência enquanto diretor da revista Sábado, também se destacou na imprensa portuguesa como cronista em publicações como o jornal Público, o jornal desportivo A Bola, a revista feminina Máxima, o jornal online Diário Digital e o semanário Expresso.
Miguel Sousa Tavares tem vários livros publicados, de crónicas a contos, romances, livros de viagem e infantojuvenis. O primeiro, Sahara, a República da Areia, foi editado em 1985. Estreou-se no romance em 2003, com a obra Equador, editado em 30 países e adaptado a série televisiva.
Destacam-se ainda os seus livros Rio das Flores, No Teu Deserto, Madrugada Suja ou Cebola Crua com Sal e Broa.
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Doutorado na Universidade Goethe, em Frankfurt am Main, em 1982, Carlos Fiolhais é professor de Física na Universidade de Coimbra (aposentado).
Publicou mais de 70 livros, alguns deles editados noutros países, entre os quais onze (doze com este) ensaios na Gradiva, e 37 manuais escolares. Foi Diretor da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra. É um dos cientistas e divulgadores de ciência mais conhecidos em Portugal.
Foi agraciado com vários prémios e distinções, entre os quais o Globo de Ouro em Ciência da Sic e a Ordem do Infante D. Henrique. A Câmara Municipal de Coimbra criou uma biblioteca com o seu nome.
Escreve atualmente para o Correio da Manhã e o Jornal de Letras, mantém o blogue De Rerum Natura e dinamiza o podcast do jornal Público «Mais Lento do que a Luz», em parceria com o bioquímico David Marçal.
Dirige desde o número 200 a coleção «Ciência Aberta» da Gradiva. Codirigiu as Obras Pioneiras da Cultura Portuguesa e a História Global de Portugal publicadas pela Temas e Debates.
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Cara Hunter é autora dos thrillers bestsellers do Sunday Times protagonizados pelo inspetor-chefe Fawley e pela sua equipa de inspetores de Oxford.
O primeiro livro desta série, Perto de Casa, foi um dos títulos escolhidos pelo Richard and Judy Club Book e pré-selecionado para “Policial do Ano” nos British Book Awards de 2019. Sem Saída foi selecionado pelo Sunday Times como um dos cem melhores romances policiais desde 1945.
A série Inspetor Fawley já vendeu mais de um milhão de exemplares em todo o mundo, e os direitos para a adaptação televisiva foram adquiridos pelo grupo Fremantle.
Cara Hunter vive em Oxford, numa rua não muito diferente das que são descritas nos seus thrillers.
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Político e ex-presidente da República, Mário Alberto Nobre Lopes Soares nasceu em 1924 e faleceu em 2017.
Oriundo de uma família com tradições políticas republicanas liberais, participou ativamente, desde a juventude, em atividades políticas contra o Estado Novo, o que lhe acarretou a passagem pelas prisões da polícia política e o exílio, primeiro em S. Tomé e depois em França, onde o 25 de abril de 1974 o encontraria.
Advogado, defendeu em tribunais plenários numerosos opositores do regime, tendo-se destacado como representante da família Delgado nas investigações sobre as circunstâncias e responsabilidades da morte do "General sem Medo". Oposicionista declarado, apresentou-se como candidato em atos eleitorais consentidos pelo regime, nunca sendo, obviamente, eleito.
Dirigente da Acção Socialista Portuguesa, é um dos fundadores do Partido Socialista (1973), de que será o primeiro secretário-geral. Após o levantamento dos capitães em 1974, regressa prontamente a Portugal, ocupando a pasta dos Negócios Estrangeiros, passando a ser responsável pelo estabelecimento de relações diplomáticas com diversos países do mundo e pelas negociações que levariam à independência das colónias portuguesas.
No plano da política interna, destaca-se principalmente pela oposição à influência política e social de comunistas e partidos de extrema-esquerda, combatendo, não só o peso daqueles dentro das instituições militares e no aparelho de Estado, mas também a proposta de unicidade sindical.
Será primeiro-ministro de três governos constitucionais, assumindo o poder sempre em situações de grande gravidade (instabilidade resultante do PREC, crise financeira, etc.), governando ora com o apoio exclusivo do seu partido ora em coligação, consoante a relação de forças estabelecida no Parlamento. Será o segundo presidente da República eleito democraticamente após o restabelecimento da democracia, cumprindo dois mandatos sucessivos entre 1986 e 1996, durante os quais se empenhou repetidamente, quer na dinamização das relações externas, quer na auscultação das aspirações e reclamações populares, através de "presidências abertas" que o levaram a percorrer praticamente todo o território nacional.
Quando saiu de Belém não regressou às fileiras do partido em cuja fundação teve significativo papel. No seu discurso de despedida ao povo português, deixou claramente expresso o desejo de se afastar definitivamente da política ("política nunca mais") e de se dedicar a outras atividades, particularmente à escrita. Em 1998 recebeu um convite da ONU, para chefiar uma missão de informação à Argélia, reunindo várias personalidades escolhidas por Kofi Annan. O objetivo desta missão foi observar a situação vivida neste país através do contacto com organizações políticas, representantes de jornais e visitas a vários locais.
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Poeta português, Alexandre Manuel Vahia de Castro O'Neill de Bulhões nasceu a 19 de dezembro de 1924, em Lisboa, e morreu a 21 de agosto de 1986, na mesma cidade.
Para além de se ter dedicado à poesia, Alexandre O'Neill exerceu a atividade profissional de técnico publicitário, forjando alguns dos mais conhecidos slogans portugueses.
Um dos fundadores do Grupo Surrealista de Lisboa, desvinculou-se do grupo a partir de Tempo de Fantasmas (1951), embora a sua passagem pelo grupo marque indelevelmente a sua postura estética, conservando algumas características do movimento na sua poesia, por exemplo, o tom mordaz e em certo sentido absurdista na maneira de analisar o mundo.
Um amante do jazz, do cinema e do teatro modernos, O’Neill fez ainda várias traduções, escreveu guiões para cinema e manteve algumas colunas de jornal durante vários anos. Da sua obra destacam-se as obras No Reino da Dinamarca (1958), Feira Cabisbaixa (1965) ou a reunião de contos e crónicas em Uma Coisa em Forma de Assim (1980).
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Bernardo Santareno, pseudónimo literário de António Martinho do Rosário (Santarém, 19 de novembro de 1920 — Oeiras, 29 de agosto de 1980) é considerado o maior dramaturgo português do século XX.
Formado em Medicina psiquiátrica, Bernardo Santareno rapidamente conciliou a sua profissão de médico com a de escritor. Primeiro poeta, autor de três livros e mais tarde, em muito influenciado pelas experiências como médico da frota bacalhoeira portuguesa na Terra Nova e Gronelândia que incluiria no seu único livro de narrativas, «Nos mares do fim do mundo», dedicou-se ao teatro.
Da sua obra teatral destacam-se «A promessa», «O lugre», «O crime da aldeia belha» ou «O judeu»; a primeira foi retirada de cena por pressões da Igreja Católica junto do governo salazarista.
Várias das suas obras foram adaptadas ao cinema e a telefilmes.
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António Vítor Ramos Rosa um dos maiores poetas portugueses do século XX, a quem foram atribuídos os maiores prémios literários do nosso país bem como as mais altas condecorações, trabalhando ao longo da sua vida como empregado de escritório, e ainda como tradutor e professor.
Em 1945 participou na formação do MUD Juvenil e em 1949, coerente com a sua atitude de oposição ao Estado Novo, recusou-se a receber o Prémio Nacional de Poesia da Secretaria de Estado de Informação e Turismo atribuído a "Nos Seus Olhos o Silêncio".
Desenvolvendo uma importante atividade nos domínios da teorização e da criação poética, o nome de António Ramos Rosa surge ligado a publicações literárias dos anos 50, como Árvore, Cassiopeia ou Cadernos do Meio-Dia, que primaram não só por uma postura de isenção relativamente aos diversos feixes estéticos que atravessam a década de 50 (legado surrealista; evolução da poesia neorrealista, entre outros), como por um critério de respeito pela qualidade estética dos trabalhos literários publicados.
São esses aliás os princípios de Árvore, revista que co-fundou, em 1951, com os poetas António Luís Moita, José Terra, Luís Amaro e Raul de Carvalho… De um modo geral e sucinto, a sua poesia é caracterizada por uma linhagem de um lirismo depurado, exigente, atento ao poder da palavra no conhecimento ou na fundação de um real dificilmente dizível ou inteligível.
Em 2003, a Universidade do Algarve, atribui-lhe o grau de Doutor Honoris Causa.
In wikialgarve.pt
Franz Kafka nasceu em 1883, em Praga, no seio de uma família da pequena burguesia judia de expressão alemã. Começou a escrever os seus primeiros textos em 1904.
Em 1906, terminou os seus estudos universitários, doutorando-se em Direito. Em vida, publicou apenas sete pequenos livros e alguns textos em revistas. De entre estes livrinhos e textos, destaca-se A Metamorfose, que veio a lume em 1915.
Esta pequena novela viria a afirmar-se como uma das suas obras de referência. A 3 de junho de 1924, não resistindo à tuberculose diagnosticada em 1917, morre em Kierling, a poucos quilómetros de Viena, deixando três romances fragmentários, que seriam publicados postumamente pelo seu amigo e testamenteiro Max Brod: O Processo (1925), O Castelo (1926) e América (1927), a que se seguiram volumes com contos, cartas e diários.
A sua obra, centrada no homem solitário moderno, refém de uma vida absurda, tornar-se-ia uma das mais influentes do mundo literário do século xx.
In wook.pt
Annie Ernaux nasceu em Lillebonne, na Normandia, em 1940, e estudou nas universidades de Rouen e de Bordéus, sendo formada em Letras Modernas.
É atualmente uma das vozes mais importantes da literatura francesa, destacando-se por uma escrita onde se fundem a autobiografia e a sociologia, a memória e a história dos eventos recentes.
Galardoada com o Prémio de Língua Francesa (2008), o Prémio Marguerite Yourcenar (2017), o Prémio Formentor de las Letras (2019) e o Prémio Prince Pierre do Mónaco (2021) pelo conjunto da sua obra, destacam-se os seus livros Um Lugar ao Sol (1984), vencedor do Prémio Renaudot, e Os Anos (2008), vencedor do Prémio Marguerite Duras e finalista do Prémio Man Booker Internacional.
Em 2022, Annie Ernaux foi distinguida com o Prémio Nobel de Literatura.
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Rosa Montero nasceu em Madrid em 1951.
Como jornalista, colabora em exclusivo com o jornal El País, tendo obtido, em 1980, o Prémio Nacional de Jornalismo e, em 2005, o Prémio da Associação da Imprensa de Madrid, por toda a sua vida profissional. Com A Louca da Casa recebeu o Prémio Grinzane Cavour de literatura estrangeira e o Prémio Qué Leer para o melhor livro espanhol, distinção que também foi atribuída, em 2006, a História do Rei Transparente. A Ridícula Ideia de Não Voltar a Ver-te viria a ganhar o Prémio da Crítica de Madrid 2014.
Recebeu, já em 2017, e pelo conjunto da sua obra, o Prémio Nacional das Letras Espanholas, galardão que o júri fundamentou com a «sua longa trajetória no romance, jornalismo e ensaio».
Para saber mais, visite o site da autora: www.rosamontero.es.
In wook.pt
André Letria nasceu em Lisboa em 1973. As suas ilustrações percorrem as páginas de livros e jornais.
Fez cenários de teatro e realizou filmes de animação. Ganhou o Prémio Nacional de Ilustração em 1999 e 2019, o Grande Prémio Gulbenkian em 2004 e um Award of Excellence for Illustration, atribuído pela Society for News Design (EUA), entre outros.
O seu livro A Guerra, com texto de José Jorge Letria, foi distinguido com alguns dos maiores prémios atribuídos a livros infantojuvenis, como o Grand Prix do Nami Concours, da Coreia do Sul, ou o prémio Talking Pictures da Feira do Livro de Nova Iorque.
É o autor da coleção Desconcertinas e partilha com o seu pai, o escritor José Jorge Letria, a autoria dos títulos A Guerra, Se Eu Fosse Um Livro e Domingo Vamos à Luz.
In wook.pt
Sylvia Plath nasceu em Boston, Massachusetts, a 27 de outubro de 1932. Teve uma breve, intensa e agitada vida, tendo escrito poesia, um romance, contos e um diário. Aos oito anos, Plath publicou o seu primeiro poema na secção infantil do Boston Herald.
Foi uma estudante brilhante, formando-se com louvor aos 23 anos. Obteve mesmo a bolsa Fulbright para frequentar a Universidade de Cambridge, em Inglaterra, onde continuou a escrever poesia.
O primeiro livro de poemas de Sylvia Plath, The Colossus, é publicado em 1960 em Inglaterra e, dois anos depois, nos Estados Unidos. No início dos anos 60, a relação com Ted Hughes entra em crise, o casal separa-se em finais de 1962. É no inverno que se segue à separação e num período depressivo que Sylvia escreve Ariel.
Plath regressa a Londres com os filhos, alugando um apartamento em Fitzroy Road, onde escreveria um romance semiautobiográfico, The Bell Jar. Sente-se isolada e deprimida. Na manhã de 11 de fevereiro de 1963, nevava sobre Londres. Sylvia Plath suicida-se com o gás do fogão, tendo antes tido o cuidado de proteger os filhos.
In relogiodagua.pt
Este ano comemora se o 50.º aniversário do 25 de abril de 1974, a Biblioteca Municipal reuniu cinquenta autores portugueses que de várias formas se destacaram na luta pela Liberdade.
Assim, e para relembrar como foram importantes as suas palavras, destacamos os nomes dos cinquenta autores, numa mostra bibliográfica alusiva ao tema.
Alexandra Lucas Coelho tem 14 livros publicados, entre romances, não-ficção e infanto-juvenis. Estudou Comunicação na Universidade Nova de Lisboa, Teatro no IFICT e foi mestranda no Centro Arqueológico de Mértola (Portugal Islâmico e o Mediterrâneo).
Trabalhou dez anos em rádio e vinte no jornal Público como repórter, cronista, editora e correspondente (em Jerusalém e no Rio de Janeiro). Recebeu vários prémios de jornalismo e de literatura.
Está a fazer para a RTP o programa Volta ao Mundo em Cem Livros. Desfilou pela Mangueira no Carnaval de 2019, ano em que a verde-e-rosa foi campeã com um samba sobre os indígenas, os negros, as Marielles que lutaram nestes 500 anos.
In wook.pt
Arnaldo Casimiro Anica nasceu na freguesia da Luz, concelho de Tavira, a 4 de fevereiro de 1926, primogénito de Joaquim Anica e de Rita da Luz Beatriz. Faleceu em Faro, a 2 de julho de 2023, tendo sido inumado na cidade de Tavira.
Foi oficial de Infantaria do Exército Português, tendo sido mobilizado para a Guerra em Angola (de 1961 a 1963 e de 1973 a 1975) e na Guiné (de 1964 a 1966 e de 1967 a 1968). No Regimento de Infantaria I desempenhou as funções de oficial bibliotecário e de oficial de justiça. Leitor infrene e apaixonado pela investigação arquivística e de terreno, começou por explorar o âmbito da história militar regional, desenvolvendo posteriormente as suas pesquisas no campo da história local da economia, da sociedade e das instituições. Integrou a Comissão de História Militar e a Comissão Municipal de Toponímia, ambas em Tavira. A sua formação humanística levou-o também a dedicar-se à solidariedade social, na qualidade de mesário da Santa Casa da Misericórdia de Tavira.
Arnaldo Anica conjugou a ação de investigador com um invulgar gosto pelo debate e pela disseminação dos resultados dos seus trabalhos, o que fez, quer em encontros científicos, quer em publicações de livros e brochuras, quer na imprensa periódica. A sua curiosidade científica e a sua obra historiográfica introduziram novas questões, deram a conhecer fontes históricas inéditas e abriram novas perspetivas interpretativas que nortearam estudos locais e regionais mais recentes.
Margaret Atwood nasceu em Otava, em 1939. É uma das mais celebradas autoras canadianas, senão a melhor, e, além de A História de Uma Serva – agora uma série de televisão multipremiada –, publicou mais de quarenta livros de ficção, poesia e ensaio.
Recebeu diversos prémios literários ao longo da sua carreira, incluindo o Arthur C. Clarke, o Booker Prize (em duas ocasiões, por O Assassino Cego, em 2000, e por Os Testamentos, em 2019), o Prémio Príncipe das Astúrias para a Literatura, o Pen Center USA Lifetime Achievement Award e o Prémio da Paz dos Editores e Livreiros Alemães.
Foi ainda agraciada com o título de Chevalier da Ordem das Artes e das Letras de França e com a Cruz de Oficial da Ordem de Mérito da República Federal da Alemanha.
Uma das mais ativas vozes do feminismo moderno, na ficção e na não ficção, está traduzida para trinta e cinco línguas. Vive em Toronto.
Margaret Atwood recebeu, em 2022, o título de Doutora Honoris Causa, atribuído pela Universidade do Porto pela "extraordinária qualidade da sua obra literária, a importância da sua reflexão intelectual e a pertinência do seu combate público por uma sociedade mais justa, digna e sustentável."
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Psicólogo clínico e psicanalista, professor da Universidade de Coimbra e do ISPA.
É autor de artigos e de livros científicos na área da psicanálise e da psicossomática, e de livros de divulgação no âmbito da saúde familiar e da educação parental.
Em 2022, o livro O Meu Pai é Meu! marca a sua primeira incursão na literatura infantil, e tem sido sucessivamente reeditado.
Depois de anos a colaborar na Antena 1, e de ter feito com Fátima Lopes o programa Amor em Tempo de Crise, na TVI24, passou a colaborar regularmente com o jornal Observador, e com a Rádio Observador, onde tem o programa Porque Sim Não é Resposta.
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José Ruy (1930-2022) nasceu na Amadora. Cursou Artes Gráficas e habilitação a Belas Artes na Escola António Arroio, onde foi discípulo do Mestre Rodrigues Alves, e dos pintores Costa Mota, Trindade Chagas e Júlio Santos.
Iniciou-se como autor de textos e desenhos com 14 anos, tendo publicados 85 álbuns, 54 dos quais em Banda Desenhada, com destaque para: Aristides de Sousa Mendes; Peter café Sport e o Vulcão do Faial; A Ilha do Futuro; Fernão Mendes Pinto e a sua Peregrinação; Carolina Beatriz Ângelo – Pioneira no Voto e na Cirurgia; Os Lusíadas e João de Deus – A Magia das Letras, estes também com edição em mirandês.
Tem colaborado em muitos jornais e revistas, nomeadamente em «Cavaleiro Andante» e «O Mosquito», tendo editado e dirigido uma 2.ª série desta publicação.
O rigor na investigação e qualidade dos seus trabalhos foi apreciada em todo o país. Foram-lhe atribuídos 27 prémios. Expôs com sucesso em vários países da Europa, na China, no Japão e no Brasil.
Primeiro autor a ser galardoado com o Prémio de Honra do Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, em 1990. No ano seguinte foi distinguido com a Medalha Municipal de Ouro de Mérito e Dedicação da sua cidade natal, onde o seu nome está atribuído a uma escola e a uma avenida.
Referenciado no «Dictionnaire mondial de la bande dessiné, Larousse» edição de 1998, e com destaque no «Larousse de la BD» em 2004.
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