A superfície e o fundo
Quando no fundo, recorde a superfície.
Quando à superfície, recorde o fundo.Quando passamos por dias turbulentos e problemáticos, o desafio é não nos esquecermos de que a onda não é o mar. Embora nos bata, não baterá para sempre. Embora nos arraste, não arrastará para sempre, se não lutarmos com ela.
Muitas vezes o medo obriga-nos a ficar na rebentação, quando o sítio mais seguro é no fundo, se conseguirmos chegar lá. Qualquer pessoa que nade sabe isto: se ficarmos junto da praia seremos batidos pelo ir e vir das ondas. Temos de nadar para lá da rebentação, se quisermos sentir o suave balanço do fundo.
Ou nos mantemos em terra ou atiramo-nos para o fundo. A zona intermédia é que nos mata.”
(reflexão do autor do dia 09 de julho)
Comentário: O presente livro foi editado pela primeira vez em 2000, em Newburyport, E.U.A. Cada dia do ano é acompanhado por uma reflexão do autor Mark Nepo. Cada reflexão, recorrendo a diferentes temas, é como um aporte diário de alimento para a alma que incentiva a Humanidade a não perder a coragem e a esperança (seja qual for a adversidade que está a passar no momento da leitura).
Pode abrir-se ao acaso… e, ainda que se detenha numa página cujo dia não seja o que marca o calendário, independentemente da realidade que esteja a atravessar na sua vida encontrará conforto em reflexões que parecem ter sido escritas precisamente para lidarmos com as nossas emoções atuais. É o caso da que foi escrita pelo autor para o dia 09 de julho mas que considero tão atual e verdadeira para esta nossa presente adversidade desencadeada pela COVID-19. Cada respiração sua é uma braçada… respire com calma e fé e nade, nade, até que consiga sentir que flutua a salvo…
Paula Albino
Pode abrir-se ao acaso… e, ainda que se detenha numa página cujo dia não seja o que marca o calendário, independentemente da realidade que esteja a atravessar na sua vida encontrará conforto em reflexões que parecem ter sido escritas precisamente para lidarmos com as nossas emoções atuais. É o caso da que foi escrita pelo autor para o dia 09 de julho mas que considero tão atual e verdadeira para esta nossa presente adversidade desencadeada pela COVID-19. Cada respiração sua é uma braçada… respire com calma e fé e nade, nade, até que consiga sentir que flutua a salvo…
Paula Albino