1.3.21

Desoras - Júlio Cortázar

“Desoras” de Júlio Cortázar

«A capacidade de Cortázar para nos apresentar os objetos de perspetivas estranhas, como se os tivesse acabado de inventar, proporciona ao leitor uma experiência única.» — Time
«Uma imaginação literária de elite.» — The New York Times Review of Books

«É-me difícil proceder a uma análise mental de todos os meus livros de contos anteriores. Sem nenhuma falsa modéstia, tenho a impressão de que, mesmo continuando a escrever contos, estes não são repetitivos, isto é, são um novo passo nalgum sentido, às vezes um passo em frente, outras, uma bifurcação, um lugar onde me parece ainda existirem possibilidades que eu mesmo não investiguei, que não explorei. Se assim não fosse, deixaria de ter interesse ou curiosidade neles (…) Parece-me que os oito contos deste livro, de alguma forma, são todos encontros a desoras porque há um desajuste entre a realidade e as personagens: uma não-coincidência no tempo, destinos que passam ao lado um do outro sem se encontrarem (…) um desajuste, uma falta de harmonia.»

«A capacidade criativa do autor atira-nos exatamente para esse território das situações menos comuns, onde o que às vezes importa é a escrita e os sonhos que ela transporta para defronte dos nossos olhos.» - Fernando Sobral, Jornal de Negócios.

in: https://cavalodeferro.pt/livros/desoras