Dia 21 | 21h30
Ao Encontro das Marianas a Sul com Maria Morais e Ana Lage
Biblioteca Municipal Álvaro de Campos
No âmbito do Festival Maré de Contos, Ana Lage e Maria Morais, contadoras de histórias, autoras e intérpretes do work-in-progress MARIANA. CONTOS, CANTOS E DESCANTES DE MULHERES EM TRÂNSITO, desenvolveram uma Residência Artística na Freguesia de Cabanas e Conceição no município de Tavira, nas localidades de Cabanas (litoral) e Estorninhos (serra), tendo como propósito envolver estas comunidades na salvaguarda, valorização e reinvenção dos patrimónios locais de tradição oral e de as aproximar dos centros de produção de cultura, neste caso a biblioteca municipal.
Este Serão de Contos resulta desse trabalho contando com algumas das pessoas envolvidas e as suas histórias, memórias e vivências.
Ana Lage
Nascida em 1966, corre-lhe o Minho nas veias.
Frequentou a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa na variante Escultura, bem como o curso de Desenho da Sociedade Nacional de Belas Artes. Pós-graduada no curso de Livro Infantil pela Universidade Católica. Inicia a atividade performativa na Biblioteca Municipal Oeiras integrada no projeto Histórias de Ida e Volta, onde fez formação intensa com narradores nacionais e internacionais, ao longo de 7 anos. Participou em festivais de Narração em Portugal e Espanha e desenvolveu atividade como educadora social com jovens em risco em colaboração com o Chapitô.
Colaborou com o projeto A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria na dinamização de encontros de música e dança tradicional portuguesa.
Maria Morais
Lisboeta de nascimento e portuguesa de temperamento, guarda com amor uma costela transmontana.
Licenciada em História da Arte, especializou--se em Ciências Documentais – Arquivo e em Gestão de Projetos Culturais. Fez Mestrado em Biblioteconomia. Teve formação em Teatro, Artes Plásticas, Música e Escrita Criativa. Trabalhou como arquivista e bibliotecária por conta própria. Atualmente, é mediadora cultural, autora e intérprete, estando a desenvolver uma residência artística com o Agrupamento de Escolas Templários, em Tomar desde 2020. Nos últimos anos, tem pesquisando, escrito e contado histórias, mediado leituras e incentivado expressões. Tem vários trabalhos editados: poemas, histórias, desenhos e materiais didáticos. Criou os contos e as ilustrações do audiolivro Tresmalhados (edição Boca), a que também deu voz. Gosta de recolher memórias, de as organizar e partilhar, assumindo-se como Historietadora, ofício que introduziu no mercado.