Uma História da Curiosidade
de Alberto Manguel
ed: Tinta da China
Uma História da Curiosidade procura abolir as fronteiras entre literatura, filosofia, história da arte e memória, e desafia o leitor a construir diferentes interpretações da ideia de «curiosidade». Para Alberto Manguel, tudo se move pelo impulso da curiosidade, num círculo em que esta estimula a busca do conhecimento e a aquisição de conhecimento inspira mais curiosidade.
Depois de tudo o que leu e pensou, Manguel propõe um diálogo: interpela o leitor e alude a outras obras e à vida dos seus autores. Nesse percurso, acaba por traçar o mapa da sua própria vida intelectual, o que permite afirmar que este é o seu livro mais pessoal, aquele em que se descreve melhor.
Entre os escritores, artistas, pensadores e cientistas a que dedica cada capítulo, constam, por exemplo, Tomás de Aquino, David Hume, Lewis Carroll, Platão, Agostinho de Hipona e, acima de todos, Dante. Por intermédio destes eternos curiosos, Manguel convida nos — e concede nos o necessário passaporte — para uma viagem sem fim.
«Uma História da Curiosidade é muitos livros num só: uma reflexão sobre as grandes questões da vida humana, um conjunto de respostas encontradas nos grandes livros do passado, uma homenagem a Dante e uma série de pensamentos sobre a própria curiosidade. Manguel é um omnívoro da literatura.»
— Economist
«Uma obra total, que tem tanto de arte poética da curiosidade como de guia ou manual prático sobre a arte de fazer perguntas. Segundo o autor, a interrogação é uma viagem interminável que fracassa sempre e nunca alcança a certeza, mas voltar a tentar para falhar melhor ¬– como desejava Beckett – ‘não é uma má definição da vida’.»
— El Mundo
«No espaço de apenas dois capítulos, Manguel discorre sobre Sherlock Holmes, Diderot, Shakespeare, Ibn Khaldun, Wilde, Fílon de Alexandria, Stevenson, Tennyson e Heraclito. Ao mesmo tempo, fala sobre budismo, educação talmúdica e teologia cristã, dando um nó em tudo isto quando alude à sonda exploratória enviada para Marte em 2011. O nome da sonda? Curiosidade.»
— Telegraph
«Pouco importa se concordamos com os argumentos do autor. Ele quer que paremos para pensar. E ler este livro de Manguel é um alerta para o facto de o tempo transformar a nossa relação com a arte, com as ideias e com a própria linguagem.»
— Globe
In:
Tinta da China: Uma História da Curiosidade
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