25.7.23

Sugestões de leitura

"A arte como linguagem"

de José Gil
ed: Alfaguara, 2022

Sinopse

José Gil transformou a sua «última lição», dada no anfiteatro da Universidade Nova em 10 de Março de 2010, no «prolongamento» de um dos seus seminários, dele fazendo um começo.

CRÍTICAS DE IMPRENSA

«As forças humanas são, para Gil, uma preocupação central onde se cruzam aspectos distintos do saber para, libertos dos vínculos formais e materiais ao mundo, traçar a fisionomia de cada sujeito. Não se trata de isolar o sujeito de todo e qualquer conteúdo da consciência ou da sensação, mas de fazer uma aproximação àquele plano em que já não se pode distinguir entre sujeito e objecto, homem e mundo: este é o plano da imanência onde Gil se coloca para trabalhar e explorar os conceitos de linguagem, arte e forma artística.» Nuno Crespo, Público, Ípsilon.

NOTA DO AUTOR

«O problema que quero levantar é o da formação da linguagem artística, é um problema que interessa a muita gente, que interessa à comunidade artística em geral. Importa à estética, ao pensamento da arte também, e até aos críticos de arte se por arte se entende qualquer movimento artístico, por exemplo, a arte contemporânea. Se há uma linguagem na arte contemporânea ou não, ou se há várias, é um problema pertinente. Começarei por dizer que existe uma ideia, para os que reflectiram sobre a expressão “linguagem artística”, uma ideia que é praticamente estabelecida e aceite, que “linguagem artística” é uma metáfora de “linguagem verbal”. É uma expressão metafórica, sobretudo porque não há possibilidade de construir a dupla articulação da linguagem. Não há possibilidade de fazer da linguagem artística uma metalinguagem, uma linguagem que fale de si própria e que fale das outras linguagens, só há uma metalinguagem, que é a linguagem verbal, que fala de todas.»

in: bertrand.pt

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