"Não-lugares: introdução a uma antropologia da sobremodernidade"
de Marc Augé
ed: Bertrand, 1994
Se um lugar se pode definir como identitário, relacional e histórico, um espaço que não pode definir-se nem como identitário, nem como relacional, nem como histórico definirá um não-lugar.
A hipótese aqui defendida é que sobremodernidade é produtora de não-lugares, quer dizer, de espaços que não são eles próprios lugares antropológicos e que, contrariamente à modernidade baudelairiana, não integram os lugares antigos: estes, repertoriados, classificados e promovidos a «lugares de memória», ocupam nela uma área circunscrita e específica.
in: fnac.pt
Continuar a ler...