"O papel de parede amarelo"
de Charllotte Perkins Gilman
Charllotte Perkins Gilman nasceu em 1860 no Connecticut, Estados Unidos da América.
Embora seja mais conhecida pela sua ficção, Gilman também foi uma palestrante e intelectual de sucesso. Feminista, apelou às mulheres para que conquistassem a sua independência económica.
O papel de parede amarelo foi publicado em 1892 na The New England Magazine (revista literária que foi publicada em Boston entre 1884 e 1917).
A história é escrita em forma de diário, e é considerado um dos primeiros trabalhos de ficção, da literatura feminista.
Ilustra o comportamento de um marido em relação à saúde mental e física da sua mulher, caso comum à forma como eram tratadas as mulheres no século XIX.
O marido é médico e procura tratar a sua mulher a quem diagnosticou "depressão nervosa temporária - uma leve tendência histérica", incentivando-a a comer bem e tomar bastante ar para que possa recuperar-se. Aluga uma mansão no campo. Aos poucos ela vai sendo confinada a um quarto (forrado com papel de parede amarelo), em nome da necessidade de descanso.
São cerca de 50 páginas que mostram como se pode chegar à loucura.
Daí este conto, ter sido elogiado como “uma excelente obra de ficção e terror”.