"A Fábula dos Feijões Cinzentos”
de José Vaz
Metáfora da ditadura vivida pelos portugueses e da liberdade trazida pela revolução dos cravos.
Três feijões tomaram conta do reino do “Jardim-à-Beira-Mar-Plantado”, roubando aos que ali viviam – feijões que se tornaram cinzentos – o sol, a água e o ar e calando-os com uma bola de futebol.
Reprimiram o povo com a polícia e a censura e mandaram os jovens para a guerra.
Os protestos de muitos feijões, como o Vermelho, o Canário, o Preto ou o Rajado, conseguiram dar um empurrão aos opressores (as raízes já estavam podres) e repartir o que, outrara, as ordens tinham sido tiradas.
A partir desse dia de Liberdade, os feijões passaram a ter as cores antigas e no reino vegetal foi a Primavera.
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