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3.3.16

Autor do Mês - Março com Agustina Bessa Luís

O Autor do mês - Todos os meses, um autor em destaque!
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Março
Agustina Bessa Luís – “Toda a palavra é uma resistência”

“Agustina Bessa-Luís nasceu em Vila Meã, Amarante, a 15 de Outubro de 1922. A sua infância e adolescência são passadas nesta região, cuja ambiência marcará fortemente a obra da escritora. Estreou-se como romancista em 1948, com a novela Mundo Fechado, tendo desde então mantido um ritmo de publicação pouco usual nas letras portuguesas, contando até ao momento com mais de meia centena de obras.
Tem representado as letras portuguesas em numerosos colóquios e encontros internacionais e realizado conferências em universidades um pouco por todo o mundo.
Foi membro do conselho directivo da Comunitá Europea degli Scrittori (Roma, 1961-1962).
Entre 1986 e 1987 foi Directora do diário O Primeiro de Janeiro (Porto). Entre 1990 e 1993 assumiu a direcção do Teatro Nacional de D. Maria II (Lisboa) e foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social.
É membro da Academie Européenne des Sciences, des Arts et des Lettres (Paris), da Academia Brasileira de Letras e da Academia das Ciências de Lisboa, tendo já sido distinguida com a Ordem de Sant'Iago da Espada (1980), a Medalha de Honra da Cidade do Porto (1988) e o grau de "Officier de l'Ordre des Arts et des Lettres", atribuído pelo governo francês (1989).
É em 1954, com o romance A Sibila, que Agustina Bessa-Luís se impõe como uma das vozes mais importantes da ficção portuguesa contemporânea. Conjugando influências pós-simbolistas de autores como Raul Brandão na construção de uma linguagem narrativa onde o intuitivo, o simbólico e uma certa sabedoria telúrica e ancestral, transmitida numa escrita de características aforísticas, se conjugam com referências de autores franceses como Proust e Bergson, nomeadamente no que diz respeito à estruturação espácio-temporal da obra, Agustina é senhora de um estilo absolutamente único, paradoxal e enigmático.
Vários dos seus romances foram já adaptados ao cinema pelo realizador Manoel de Oliveira, de quem é amiga e com quem tem trabalhado de perto. Estão neste caso Fanny Owen ("Francisca"), Vale Abraão e As Terras do Risco ("O Convento"), para além de "Party", cujos diálogos foram igualmente escritos pela escritora. É também autora de peças de teatro e guiões para televisão, tendo o seu romance As Fúrias sido adaptado para teatro e encenado por Filipe La Féria (Teatro Nacional D. Maria II, 1995).
Em Maio de 2002 Agustina Bessa-Luís é pela segunda vez contemplada com o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE), relativo a 2001, com a obra "O Princípio da Incerteza - Jóia de Família", obra que Manoel de Oliveira adaptou ao cinema com o título "O Princípio da Incerteza", e que foi exibido dias antes da atribuição deste prémio, no Festival de Cannes.
Agustina Bessa-Luís foi distinguida com os prémios Vergílio Ferreira 2004, atribuído pela Universidade de Évora, pela sua carreira como ficcionista, e o Prémio Camões 2004, o mais alto galardão das letras em português.”

In: http://www.wook.pt/authors/detail/id/10142


12.2.16

Autor do Mês - Fevereiro


A Biblioteca mais próxima é um projecto da Biblioteca Municipal Álvaro de Campos que tem por objectivo dar destaque a documentos existentes no fundo geral da Biblioteca, para que os livros estejam mais próximos.
“Onde é que está a sabedoria que perdemos no conhecimento? Onde está o conhecimento que perdemos na informação?” T.S. Eliot
Começamos com um destaque dado a Eduardo Lourenço, primeiro vencedor do prémio literário Vasco Graça Moura, em 2016. Será ele o Autor do Mês.


20.7.15

OTÍLIA MARTINS na XXI Feira do Livro de Tavira . 20 de julho . 21h30

Otília Martins 
na XXI Feira do Livro


Leituras e Contos às 21h30
Sessão de autógrafos às 22h00
"A Harpa do Senhor Conde"
20 de julho, 22h00 
A Harpa do Senhor Conde e o Brinquedo de Pedra são as primeiras 2 histórias Infanto Juvenis de um total de 26 (de A a Z). As Histórias serão editadas duas a duas, compondo um livro de 2 capas, ou seja, 2 Histórias invertidas.
Com uma pitada de humor e fantasia, todas estas histórias têm uma componente didática, fomentando o diálogo com os pais e educadores, sobre diversas matérias atuais e do quotidiano. Tentam também lembrar e instituir princípios, valores e boa educação, humildade e ética que parece que se vão perdendo nas novas gerações…
A Harpa do Senhor Conde e o Brinquedo de Pedra são 2 histórias com o menino Gonçalo de 7 anos e um seu vizinho idoso. Estas visam principalmente despertar o respeito pelos idosos e fomentar a solidariedade social.
E porque desde que nascem, as crianças são como “esponjas”, que absorvam coisas boas!
Ao longo da coleção iremos tocar em pontos de ''gestão da vida'' que poderão fazer a diferença no futuro das nossas crianças. Quanto mais cedo tomarem consciência da realidade, mais bem preparados estarão para a vida. Subtilmente iremos ter o herói da coleção a gerir: emoções, recursos económicos, relações familiares e sociais... etc.
Numa idade mais tenra deverão ser lidas às crianças pelos adultos, e quando já souberem ler, poderão lê-las sozinhos!

28.7.14

MANUELA SABINO na XX Feira do Livro de Tavira . 3 de agosto . 22h30

Sessão de autógrafos com Manuela Sabino.
Maria Manuela do Carmo Sabino nasceu em Olhão em 1947. Mestre em Ciências da Educação pela Universidade Católica de Lisboa. A sua tese de mestrado intitula-se Relações Escola-Família. Dinâmicas Organizacionais numa Escola. Escreveu um artigo intitulado Importância Educacional da Leitura e Estratégias para a sua Promoção na Revista Iberoamericana de Educación. Professora de Física e Química na Escola Secundária de Olhão. Licenciada em Farmácia pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. Professora de Saúde na Universidade Sénior de Olhão. Integra o Clube de Leitura da Biblioteca Municipal de Olhão. Faz parte do grupo Acanto da Escola Tomás Cabreira de Faro, Secção de Jograis.

É atriz no Grupo de Teatro da Universidade Sénior de Olhão, onde também colabora na escrita de alguns textos para representação. Pratica regularmente ginástica e natação. Autodidata em História Contemporânea da Península Ibérica. Gosta da vida ao ar livre, de música, cinema e teatro. Vive atualmente em Olhão. Viveu muito tempo em Angola, na então Moçâmedes, hoje, Namibe. É a primeira vez que publica um livro. 


FRANCISCO MOITA FLORES na XX Feira do Livro de Tavira . 31 de julho . 22h30


Sessão de autógrafos com Francisco Moita Flores
“Francisco Moita Flores é reconhecido do público pela sua obra literária e pelo seu trabalho como dramaturgo para televisão, cinema e teatro. Tem uma vasta obra publicada e produzida; os romances: Mataram o Sidónio!, A Fúria das Vinhas, o Bairro da Estrela Polar, entre muitos, e séries : A Ferreirinha, o Processo dos Távora, Alves dos Reis, João Semana, Quando os Lobos Uivam. Considerado pela crítica como o melhor argumentista do país, foi distinguido em Portugal e no estrangeiro pela qualidade da sua obra, foi condecorado pelo Presidente da República com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante pela carreira literária e pública. Colaborador em vários órgãos como comentador tem marcado a sua intervenção pelo rigor e clareza com que aborda os temas da sua especialidade.” 
in http://www.wook.pt/authors/detail/id/2904 
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“Segredos de Amor e Sangue”, o seu último romance publicado pela Casa das Letras, é um regresso do autor à época em que Diogo Alves, o célebre galego que matava no Aqueduto das Águas Livres, era o grande protagonista do crime em Lisboa. Em 1997 escreveu o argumento para o filme A Morte de Diogo Alves que venceu o Grande Prémio de Ficção da RTP. Agora, traz o célebre criminoso de volta como pretexto para reconstruir a Lisboa popular dos anos trinta do século XIX, um tempo em que a cidade se despia dos antigos trajes pré-liberais e dava os primeiros passos no Liberalismo emergente. Marcado pela violência e pela pobreza, este romance é uma história de ternura e de paixão, num tempo agreste, onde a força do Amor e das Letras se impõe à voracidade da guerra e do crime, num país que tinha uma população com noventa porcento de analfabetos. 
É um romance com histórias apaixonadas, de amor e morte, de fascínio pela descoberta das palavras escritas em português. Manuel Alcanhões, o narrador, eternamente apaixonado por Isabel, taberneiro em Alfama, testemunha a chegada do Portugal Moderno que vai aprendendo com as lições de um padre miguelista.

23.7.14

MARIA JOSÉ MARTINS na XX Feira do Livro de Tavira . 27 de julho . 22h30


Maria José de Sousa Martins, nascida na Ilha do Pico, Açores, concluiu em 1988, o Curso de Educadoras de Infância na Escola do Magistério Primário de Faro.
Na sua categoria profissional, exerceu as funções de Educadora de Infância, impulsionou a abertura de dois infantários em Tavira, a criação de um Centro de Dia para Idosos com apoio domiciliário.
Vice-Presidente do Núcleo da Cruz Vermelha em Tavira, foi também Educadora Cooperante com a Escola Superior de Educação de Faro, na Formação Inicial de Educadores de Infância, e desempenhou as mais variadas funções como elemento da Equipa do Centro Radial – Centro de Recursos para o Desenvolvimento Educativo
Exerceu o cargo de Presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em risco, em representação da Câmara Municipal de Tavira, entre os anos de 1998 e 2001, bem como o de Presidente e de Vice-presidente da Direcção da Banda Musical de Tavira.
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Para além das variadas funções ligadas à Educação, a sua carreira política, em Tavira foi como Vereadora da Cultura, Educação e Ação Social da Câmara Municipal, entre 1998 e 2001. De 2001 a 2006, desempenhou o cargo de Chefe de Gabinete do Presidente da Câmara.

Junto da comunidade, Maria José Martins desenvolveu e colaborou em inúmeras actividades ligadas ao mundo da comunicação social, nomeadamente na Rádio Gilão, e nos jornais “Sotavento” e “Postal do Algarve”, tendo sido a primeira e única mulher a participar no Primeiro Encontro Regional de Jornalismo Amador, há cerca de trinta anos.

Apadrinhou a criação da Tuna da Casa do Povo da Luz de Tavira, dinamizou a criação do Grupo de Música Popular ”Os Campeiros”, a Charola da Casa do Povo da Conceição, a atividade das danças de salão e realizou cinco marchas populares, com a colaboração da Banda Musical de Tavira.

O seu talento para a escrita reflete-se nos imensos textos que escreveu. Produziu diversos poemas, musicados para participação de jovens em Festivais (Unicef e Gala dos Pequenos Cantores), em Tavira, escreveu inúmeras letras para marchas populares de Tavira, um hino à infância, Temas de Natal para charolas, bem como a letra dos hinos das Freguesias de Santa Luzia, Cabanas de Tavira e Santo Estêvão.
Publicou, este ano (2014) um livro de poesia, recentemente apresentado na Biblioteca Municipal Álvaro de Campos, Pedaços de Alma, editado pela Chiado.


A autora estará presente na XX Feira do Livro de Tavira, para sessão de autógrafos, dia 27 de julho, a partir das 22h30.

DOMINGOS AMARAL na XX Feira do Livro de Tavira . 24 de julho . 22h30


Domingos Amaral, nasceu em Lisboa. Depois de se ter formado em Economia, pela Universidade Católica Portuguesa, e de ter feito um mestrado em Relações Internacionais na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, Estados Unidos, decidiu seguir uma carreira como jornalista.
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Trabalhou no extinto jornal O Independente durante onze anos, além de ter colaborado com várias outras publicações, como o Diário de Notícias, Grande Reportagem, City, Invista e Fortuna. Colaborou também com a Rádio Comercial e com a estação televisiva SIC. Actualmente, é o diretor da revista portuguesa GQ e foi durante sete anos diretor da Maxmen . Colabora também com o Diário Económico e colaborou igualmente com a revista Grazia.

Em Maio de 2014 lançou, na Feira do Livro do Lisboa o seu novo romance "Um Casamento de Sonho", editado pela Casa das Letras. 
“Este é um livro que diz respeito às pessoas”, diz Marta Ramires, editora da Casa das Letras, considerando que a nova obra de Domingos Amaral é “um retrato político e social do Portugal dos últimos 20 anos”.

“Para a editora, Um Casamento de Sonho contrasta com as últimas obras de Domingos Amaral. “Um Casamento de Sonho é uma leitura mais contemporânea com a qual muitas pessoas se identificarão, em especial a geração de 90”, diz Marta Ramires. “É uma obra diferente de O Retrato da Mãe de Hitler ou Enquanto Salazar Dormia, este é o Portugal recente”, continua a editora para quem Domingos Amaral “está numa fase mais madura na sua carreira”. Os outros livros do autor ou são romances históricos ou quando são contemporâneos costumam ter sempre histórias ligadas por várias gerações.
"Esta é a história de funcionários liberais que vêem o seu mundo ruir não só por causa da situação económica do país, mas também pelo facto de verem alguns casamentos felizes chegarem ao fim pela revelação de segredos" – in Jornal “O Público” , 27 de Maio de 2014

O autor estará presente na XX Feira do Livro de Tavira, para sessão de autógrafos, dia 24 de Julho, a partir das 22h30.