Herculano entre Jornalismo, História, Ficção
Um dos pais do moderno jornalismo (1834-1853), veremos Alexandre Herculano (1810-1877) como pioneiro do romance histórico, em 1843 ‒ ano marcante no nosso romantismo ‒ e como essa ficção é um primeiro estádio na sua reflexão sobre a História de Portugal.
Ernesto Rodrigues (nascido em 1956 -) escritor, ensaísta e tradutor, é Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Ex-jornalista e professor de Português na Universidade de Budapeste, de 1981-1986. Estreou-se na poesia em 1973, na ficção em 1980, destacando-se os romances A Serpente de Bronze (1989), Torre de Dona Chama (1994), O Romance do Gramático (2011) e A Casa de Bragança (2013). Na edição, relevemos As Farpas Completas (2006-2007), de Ramalho Ortigão, e a edição crítica de Fastigínia (1605; 2011), de Tomé Pinheiro da Veiga. Outros títulos: Mágico Folhetim. Literatura e Jornalismo em Portugal (1998), Cultura Literária Oitocentista (1999), Visão dos Tempos. Os Óculos na Cultura Portuguesa (2000), Verso e Prosa de Novecentos (2000), Crónica Jornalística. Século XIX (2004), Padre António Vieira, Sermões, Cartas, Obras Várias (2008), A Corte Luso-Brasileira no Jornalismo Português (1807-1821) (2008), «O Século» de Lopes de Mendonça: O Primeiro Jornal Socialista (2008), Camilo Castelo Branco, Poesia (2008), 5 de Outubro - Uma Reconstituição (2010). Tradutor de literatura húngara em Portugal, desde 1983, verteu cinco títulos do Prémio Nobel (2002) Imre Kertész e quatro de Sándor Márai, além de Kosztolányi e Magda Szabó, entre outros.
Org.: Associação Internacional de Paremiologia-IAP