A Censura em Portugal foi um dos elementos condicionantes da cultura nacional, ao longo de quase toda a sua história. Durante o Estado Novo, o célebre "lápis azul", cortava os textos considerados impróprios e os livros não eram sujeitos a censura prévia mas podiam ser apreendidos depois de publicados, o que era feito frequentemente pela Direcção-Geral de Segurança, que emitia mandados de busca às livrarias. Os correios controlavam a circulação de livros. A Inspeção Superior de Bibliotecas e Arquivos proibia a leitura de determinados documentos e a Biblioteca Nacional continha listas de obras que não podiam ser lidas.
Org: Biblioteca Municipal Álvaro de Campos