“Património”
de Philip Roth
ed: Dom Quixote, 2008
Património, uma história verdadeira toca nas emoções ainda com mais profundidade do que qualquer outra obra do autor.
Roth assiste à batalha que o seu pai - famoso pelo seu vigor, charme e pelo seu repertório de recordações de Newark - trava com o tumor cerebral que o irá matar. O filho, repleto de amor, ansiedade e medo, acompanha-o em cada atemorizante estádio da sua provação final e, ao fazê-lo, revela o apego à vida que marcou o compromisso longo e teimoso do seu pai com a vida.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Património não se limita, porém, a ser um livro sobre a morte ou sobre o fim sujeito ao sofrimento e à dor físicas. É também, e sobretudo, sobre a descoberta do amor alicerçado nas boas e más memórias partilhadas (neste caso na judaica Newark) e na fisicalidade dos laços que unem os seres humanos. [...] Acabada a leitura, eis aquilo a que poderíamos chamar, indecorosamente, um grande texto.» Ana Cristina Leonardo, Expresso
«É quando Roth coloca a narração ao serviço da reflexão (sobre a América, sobre a morte, sobre a impotência de se ser homem) que ele ascende à categoria de escritor maior e começa a ombrear, não com os mestres americanos (à excepção de Faulkner ele não tem competição), mas sim com os russos. O momento e que se dá essa transformação não é, curiosamente, na ficção, mas na biografia e exactamente em Património.» João Bonifácio, Público
«Uma história verdadeira, sim, mas contada com toda a poderosa autoridade e perspicaz ordem narrativa de um escritor maior.» Sunday Times
in: Wook: Património
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